O aumento das empresas de propriedade feminina destaca um novo e poderoso tipo de cliente corporativo, afirma a equipe de Visionary Innovation da Frost & Sullivan
SÃO PAULO – 08/03/2017 – A economia feminina emerge como uma força contundente, com uma receita mundial das mulheres que deverá chegar a USD 24 bilhões até 2020; um montante maior do que a receita gerada pelas economias da China ou a dos Estados Unidos. O aumento de mulheres em posições de liderança executiva está forçando os vendedores a repensar as suas abordagens de negócios.
“Em 2025, as mulheres vão mudar o panorama da força de trabalho, com uma taxa média de participação até 40% e, potencialmente, 250 milhões de mulheres trabalhadoras adicionais“, disse Oliva Price-Walker, Visionary Innovation Principal Consultant da Frost & Sullivan. “Isso vai reduzir a diferença de participação entre homens e mulheres no local de trabalho em 25%; o que, por sua vez, terá um enorme impacto econômico tanto nos países desenvolvidos como nos países em desenvolvimento”.
The Next Frontier of Growth—Women as Corporate Customers é parte do Visionary Innovation (Mega Tendências) Growth Partnership Subscription (GPS) da Frost & Sullivan.
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O estudo revelou que:
– As organizações de propriedade feminina representarão mais de 40 % das empresas registradas em 2020, o que se traduz em um mercado significativo de clientes corporativos femininos.
– A região Ásia-Pacífico contará com a maior força de trabalho feminina.
– A África manterá a liderança em matéria de empreendimentos femininos, seguida pelo Oriente Médio e América Latina.
– Na América Latina, a geração dos millenials representará 49,2 % da força de trabalho feminina em 2025.
A Noruega está trabalhando para alcançar a paridade de gênero no mercado de trabalho, com o maior percentual de mulheres (42%) em conselhos diretivos em 2014-2015. Também foi relatado que as empresas com pelo menos uma mulher no conselho diretivo têm um desempenho 10% melhor do que as empresas cujos conselhos diretivos são exclusivamente masculinos. Além disso, as empresas onde as mulheres detêm pelo menos 30% dos cargos gerenciais obtêm um aumento de 25% de seus ganhos em média.
“As mulheres dominaram o mercado mundial, já que elas controlaram cerca de USD 31 bilhões de gastos de consumo em 2014, o que deverá alcançar USD 43 bilhões em 2020“, acrescentou o Price-Walker. “É muito provável que isso gere uma grande mudança nos comportamentos de compra e consumo, além de gerar novas oportunidades para as empresas de serviços e bens de consumo. As empresas que melhor se adaptem a este novo segmento de compradoras estarão na posição ideal para crescer na próxima década”